top of page

[projeto expográfico]

Giselle Beiguelman:
Botannica Tirannica

2022

Museu Judaico de São Paulo, São Paulo, Brasil

arquitetura: Helena Cavalheiro

curadoria: Ilana Feldman 

 

Jardim da resiliência, Giselle Beiguelman, 2022
Foto: Julia Thompson

A exposição Botannica Tirannica originou-se a partir de uma pesquisa de Giselle Beiguelman, onde a artista investiga a relação entre a ciência hegemônica, a botânica clássica e a imaginação colonialista historicamente presentes nas formas de dominação da natureza.

 

Com o objetivo de criar uma genealogia do preconceito nos campos da arte e da ciência, Beiguelman empregou um programa de Inteligência Artificial para cruzar e combinar diferentes espécies dotadas de nomes discriminatórios. O processo resulta variadas obras, entre elas: uma série de 18 imagens compõem a obra Flora mutandis, cinco vídeos estruturam a obra Flora rebellis, uma imagem chamada Errante, um filme ensaio (Uma Genealogia do Preconceito) e um Jardim de Resiliência real, onde são cultivadas plantas com nomes injuriosos—a artista subverte os usos comuns e ambivalentes da tecnologia, liberando novos campos poéticos e novos encontros políticos..

 

Em relação à expografia, o projeto compreendeu tanto a concepção espacial geral da exposição como o desenvolvimento de mobiliário específico para os conteúdos. Em relação à instalação Jardim da Resiliência, que ocupou o centro da sala, a proposta foi criar uma espacialidade na qual a tradição do museu de história natural e a contemporaneidade de um laboratório tecnológico dialogassem. Para tal, foi utilizado como base um sistema de estantes industriais, ao qual foram adicionados acessórios desenvolvidos especificamente para a instalação. Em formato circular, a peça tinha uma forma marcante, ao mesmo tempo em que dialogava com a forma heptagonal do espaço existente. 

ficha técnica

cliente: Museu Judaico de São Paulo, São Paulo, Brasil 

área do projeto: 175 m²

conclusão: maio de 2022 

 

curadoria: Ilana Feldman 

pesquisa: Giselle Beiguelman e Sylvia Beiguelman

projeto de arquitetura: Helena Cavalheiro 

projeto gráfico: Maria Cau Levy e Karime A. Zaher [assistente]

produção: Mariana Lorenzi [coordenação], Carla Ogawa, Patrícia Prado Betti Queiroz e Fernando Gallo

projeto luminotécnico: Fernanda Carvalho 

execução de cenotecnia: METRO

montagem de obras: Manuseio 

molduras: Jacarandá Montagens 

iluminação: Santa Luz

equipamentos audiovisuais: MAXI Áudio Luz Imagem

projeto educativo: Sapoti 

fotos: Daniel Cabrel e Julia Thompson

helena cavalheiro . arte e arquitetura, fronteiras fluidas . ©2024

bottom of page